quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

GPS ou Grandes Placas Sinaléticas

Algumas fotografias captadas por esse país fora em que nenhum GPS alguma vez estaria preparado para encontrar as respectivas coordenadas. E algumas bem perto…

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Ai Portugal, Portugal… (1)

Pela Serra da Gralheira. Sugeria o roteiro, uma visita ao Castro da Cárcoda, “(…) umas ruínas arqueológicas, onde existiu um povoado de pastores e agricultores que por aqui terão habitado durante mil anos. Algumas das casas em pedra foram reconstruídas de forma a recriar o ambiente. Esta aldeia fortificada ter-se-á estendido por 15 hectares protegidos por uma muralha de pedra de que ainda há vestígios” (…). Mesmo com a ajuda do gps foi difícil lá chegar. Estacionámos num pequeno parque e a partir dali teria de ser a pé. E fomos. Cerca de 100 metros à frente… lá estava o Castro. Assim:
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domingo, 22 de fevereiro de 2009

E o tamanho conta?

Claro que o tamanho conta. E o Aspecto também. Não sejam maldosos e não estejam já a pensar que este blogue como diz lá em cima é sobre fotografia e que o autor já está a falar de tudo o mais, menos de fotografia. Eu explico. Tenho feito muitas reportagens fotográficas de casamentos e baptizados para amigos numa perspectiva assumida de “reportagem”, isto é, documentar o que acontece sem interferir na cerimónia. Mas também tenho sido convidado muitas vezes a fazer parte do grupo de amigos privilegiados que querem que nós estejamos perto deles para festejar o seu casamento. E claro que estou sempre atento ao trabalho que os outros fotógrafos vão fazendo. E tenho reparado que a reacção de muitos Senhores Padres ao aspecto e tamanho do equipamento fotográfico por vezes, não é uniforme. Um tipo com uma máquina fotográfica grande, deve ser profissional. Logo fica na mira e sobre vigilância atenta. Uma dúzia e meia de amigos engravatados dos noivos, com compactas digitais fotográficas e de vídeo são amadores. E por isso ninguém lhes liga. Podem até andar onde o profissional nunca ousaria andar. Reconheço que muitos profissionais (?) quase montam autênticos estúdios fotográficos portáteis nas Igrejas e por isso devam ser “controlados”, quer pelo exagero e excessivo protagonismo que acabam por ter na cerimónia, quer pela falta de respeito pelo local e pela cerimónia em si. E estou de acordo com algum controlo que se queira impor aos profissionais (?) no seu geral. E coloco o (?) porque penso que um verdadeiro profissional de fotografia deveria pensar sempre que a ética e a deontologia também deviam ser “ferramentas” do seu trabalho. E tenho algum orgulho em me ter cruzado com muitos Senhores Padres da minha região dos quais nunca tive um reparo sequer sobre a minha conduta neste tipo de Cerimónias. E posso referir muitos deles: Padre José da Graça, Padre Pedro Tropa, Padre Francisco Valente, Padre José Carvalheira, Padre Luís Baptista, Cónego António Esteves e mais alguns que já não estão entre nós como o Padre Rodrigues Vermelho, Padre André Pinheiro ou Padre Sousa e mesmo em cerimónias que contava com a presença do Senhor Bispo que esteve até á pouco tempo nesta Diocese, D. Augusto César. Entendo que o que faz o verdadeiro repórter é o facto e a capacidade de poder passar despercebido e fotografar as emoções e os acontecimentos sem ser notado. Não fosse ter de transportar um equipamento tão grande, muita gente nem sequer se aperceberia que ali estava um repórter fotográfico. E se por acaso algum dos Senhores Padres acima mencionados não se lembrar de mim, só quer dizer que o meu trabalho foi mesmo discreto.

Anónimos

Apenas pretendo esclarecer que os comentários anónimos poderão não ser publicados se eu entender que poderão não cumprir as regras básicas de sensatez ou que contenham expressões ofensivas sobre outros. Obrigado pela compreensão

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Esclarecimento

Este blogue é um espaço pessoal, da minha inteira responsabilidade onde coloco textos e fotografias da minha autoria. Não publicarei aqui fotografias que digam respeito directamente ao trabalho fotográfico que tenho desempenhado no âmbito do meu emprego como funcionário público (e aqui convêm esclarecer que apesar de ser considerado por muita gente como “o fotografo da Câmara”, o meu cargo na verdade é “Coordenador Técnico” da Secção de Cultura e Turismo o que significa que fotografo para a câmara apenas por questões altruístas). Dito isto esclareço que as ideias, os pensamentos e as imagens que publico aqui, nunca poderão ser confundidas em parte ou em todo com a minha actividade profissional na Câmara Municipal de Sardoal. Obrigado.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

“Vá para fora cá dentro…”

A Barragem de Castelo de Bode, perto de Tomar (e com vista para o empreendimento Vale Manso que solicitou estes dias a sua insolvência, gerando até motivos de reportagem na TV) é um local turístico obrigatório, ou seja, um local de culto turístico regional. E não teve honras na campanha do fotografo britânico Nick Knight ou seja, não foi alvo do nosso (?) ministro Pinho que quis colocar PortugALL no mundo. Faz parte dum circuito domingueiro quer para o turista local, quer para o turista de longe que se cruza com este local. Apesar dos avisos e anúncios de que é proibida a venda ambulante, é curioso registar de que há bancas com venda de santinhos, mesmo encostados a esses avisos. Talvez seja a fé. A Fé de que nenhuma autoridade apareça por lá… Este portfólio foi um desafio proposto pelo Núcleo do Médio Tejo da Ordem dos Arquitectos, para a publicação PAPELPAREDE, sob temática Lugares de Culto. Outono de 2007.

"Em terra de cego..."

Fascinante esta entrada em Aldeia da Pena. Após um longo e tortuoso caminho, não pude deixar de registar imediatamente esta imagem de uma aldeia de xisto do nosso país, ainda em recuperação. Toda a paisagem é a preto e branco. Toda? Não. Como refiro lá em cima, bem diz o ditado popular "em terra de cego quem tem olho é rei". Neste caso o rei é o dos gelados ! (Voltarei ao tema um dia destes)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Os “Lagartos” e os Bancos.

Trabalho fotográfico realizado para a publicação PAPELPAREDE, sob temática Lugares de Culto. Outono de 2007. Esta publicação é da responsabilidade do Núcleo do Médio Tejo da Ordem dos Arquitectos.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

É a “iMAG” da crise… ?

Em Novembro de 2008, foi distribuída gratuitamente com o jornal Público o nº 0 (zero) da revista iMAG. Diz na nota do editor, assinada por Mafalda Lopes de Costa, que (…) A partir de hoje, e dando primazia ao fotojornalismo, todos os meses, o nosso compromisso é trazer para esta revista, essas imagens. Porque, se há imagem é notícia e, se é notícia, nós temos a imagem. Em Dezembro comprei o nº 1 e fiquei muito agradado com a ideia. Excelentes fotos de dupla página devidamente legendadas de momentos que vão fazendo a história, divididas em secções como Portugal, Mundo, Desporto, Panorama (com excelentes portfolios) enfim, uma revista (com 116 páginas a 3 €) do melhor fotojornalismo que se vai fazendo por cá e pelo resto do mundo. Aguardei ansiosamente por Janeiro. Mas nada. Contactada a revista via mail, sem sucesso, voltei-me para o grupo detentor do projecto. Pois. O projecto está suspenso. Está em stand-by. Resta-me uma pergunta: É a crise da imagem ou a imagem da crise?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O ensaio… em filme!

Não, não é um vídeo nem um filme propriamente dito. É um trabalho fotográfico que me apeteceu fazer em película fotográfica, o vulgo “rolo”, a preto e branco. Em Março do ano passado, carreguei a máquina fotográfica “antiga”com um rolo a preto e branco de alta sensibilidade (3200 iso) e fui assistir a um ensaio da Filarmónica União Sardoalense com o Grupo Coral do GETAS que preparavam um espectáculo a apresentar na Páscoa. No mundo da fotografia diz-se que raramente se aproveitam de um rolo, mais de uma ou duas fotos capazes de servirem para alguma coisa. E o desafio foi mesmo esse: o que é que eu consigo fazer com apenas um rolo de 36 exposições? Será que quando estamos a fotografar, o clicar no botão é um gesto mecânico e impulsivo ou pode ser mais que isso? Quantidade é sinónimo de qualidade? Apresento-vos aqui 8 fotos do rolo de 36 que utilizei. Um obrigado ao maestro Miguel Borges e a todos os músicos e coralistas que me deixaram “andar por ali” à vontade.
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